Sinto-te a beleza,
Vejo-te sol, e brilhas numa
tarde de estio,
És harmoniosa, ufana, resplandecente,
arte equevo, que se não constrói
Linda… tão linda que até
dói,
quando se olha atentamente.
Quando triste, ou até
mesmo quando choras…
és a luz, és a aurora,
és a formosura que devora,
és trigal serpenteante,
és a prímula que aflora.
És a formosura dos montes,
o degelo dos himalaias,
águas, que correm
lentamente,
como lágrimas… que por ti
deslizam,
suavemente
És o encanto,
a magia,
a floresta húmida da
amazónia,
exuberante verde-mar,
traços curvos de
desenhista,
mundo novo por criar.
A noite cai…
És a noite,
a lua,
o luar
és mulher
Invento-te para te amar
Luís Paulo
.jpg)