Nas encostas
ingremes
Nas falésias Oiço ecos das suas récitas
Uvas no cesto a vindimar
Alegres,
cheios de amor, cantam estes homens o seu labor
Têm faina, têm
de comer Época sem receio, três meses sem temor
No céu azul
nacarado
Entoam alegres
o seu grasnadomanto livre extenso e anilado
por homens rudes lavrado,
com redes por arado
debulham o mar
rosto encovado da noite dura e apertada
Agarrados á traineira, a sua enxada
Vêm em terra os filhos, ansiosos da chegada
Andrajosos, com frio e olhos de fome
Num lamento choram e clamam
Vem vazia não trás nada
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