Bem- Vindo

Bem- Vindo
Queria tanto ser poeta, falar do mundo, do amor... Porque não da dor? Do sofrimento... Da injustiça então... Enfim, falar do meu sentimento

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Miseráveis


Hoje amanheci angustiado…

Tive um sonho atribulado

De misérias engastado…



Vi idosos a chorar

Não tinham dinheiro para comprar

Os medicamentos necessários para tomar…



Governos e seus lacaios

Com seus cúmplices algozes, ensaiados…

As leis fazem assentar…

 Monstros fabricados, juízes mandatários

Certificam-se em concordar…



Miseráveis empossados

Corja nojenta ensanguentados

Alimentam-se do amargurado.



Seu alimento é carne temperada

Sangue é a sua bebida adubada

Eles não comem,

Devoram, o já mortificado



Fazem das palavras,

Palavras faladas, inúteis, enganadas

Palavras, essas, que por poetas são embelezadas

Como nenúfares num lago espraiadas

Por isso, tu, poetisa impoluta

Tens de lutar nesta maldita vida puta

Os desfavorecidos tristes fados…


                                                                                                    Luis Paulo












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