Bem- Vindo

Bem- Vindo
Queria tanto ser poeta, falar do mundo, do amor... Porque não da dor? Do sofrimento... Da injustiça então... Enfim, falar do meu sentimento

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Não acredites meu amor


Vejo teu rosto preocupado.
O olhar ausente,
A tua boca de mel e sorriso suave
está triste

Sinto-te o corpo rígido, inscrito de incertezas
os braços estão pendentes, tens as mãos frias
Que tens?
Fala comigo meu amor
anda,
vem ver o mar,
observar a lua a refletir o manto sombrio
a clarear

Anda,
colocar nas estrelas as dúvidas que não param de te assaltar
anda,
vem,
pedir às ondas, sua sabedoria para te elucidar

E se não for suficiente,
se as tuas duvidas teimarem
meu amor
dá-me permissão para te afagar
consente que seja eu a elucidar.
Essas estórias vis que te contaram
de gente miserável e intratável
tem como objetivo nos separar

Lembras-te meu amor?
Que te chamava luz
que dizia que eras uma candeia a colorir no alto e que amanhecia a minha vida?

Lembras-te?
Que te dizia,
que havias endireitado a minha vereda, o meu caminho?

Lembras-te?
Em como todos os dias anuncio o meu amor por ti?
sinto o peito apertado,
o coração sufocado num ritmo acelerado
desanimado,
porque estas tuas suspeitas, está a dar cabo de mim,

Não acredites meu amor,
em boatos de mentes insalubres,
de gente supérflua e traidor
que tem inveja do nosso amor

Meu amor

 

Luís Paulo

 

 

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