As
noites estão tristes, frias… orvalhadas
Arvores despidas ao vento… desabrigadas,
Vocifera
o flato,
As searas serpenteiam em desalento,
Choram
os olmos e plátanos em padecimento
Testemunham
as giestas, as moitas, o seu sofrimento
Corpos
suados em janelas embaciadas
Perscrutam
no horizonte sombrio
Um eflúvio a begónias, crisântemos adorados
No
silêncio soltam as mordaças
Avassalando
á bruma as suas desgraças
Luis Paulo
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