Olho os teus olhos,
avassala-me o
azul do teu olhar fico preso, acorrentado
e as palavras não saem
meu imo vacila… fica mudo,
no teu encanto me desnudo
como imberbe inexperiente
Taciturno
E há tanto para dizer,
falar da chama que aguilhoaste em mim,
declamar… patentear o que senti
segredar no âmago em ti…
quando te tive,
te possuí…
Na noite adiantada,
enleados no luar á beira-mar
o areal, um lençol de cetim
segredar,
o sentir-te arrepiar,enleados no luar á beira-mar
o areal, um lençol de cetim
segredar,
o rubor do teu rosto
os fluidos do teu corpo
o etéreo desejo
o aveludado das tuas palavras
a ária do teu suspirar…
Sim,
Amei-te…
como a noite ao luar
mas as palavras não vão…
prisioneiras de ti,
ficam por ditar
Amei-te…
como a noite ao luar
mas as palavras não vão…
prisioneiras de ti,
ficam por ditar
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