A noite
estava fria,
o equador já
sem vida,
O rosmaninho
revolto na paliçada concedia um véu translucido de traços suaves na noiteno alpendre o teu espaldar não tinha ninguém,
deserto ártico,
escuridão
no rosto tatuado a desilusão
A noite avançada,
o vento norte,
horas tardias,
a mente em convulsões transgénicas,
a morte, a vida,
A desordem, o caos, o sonho!
E tu,
eras um
perfume ténue que se desvanecia no tempono teu espaldar vazio, esquecias as núpcias da tua mocidade
elegias a utopia, a escusa
as vozes, os murmúrios, os suores,
as janelas embaciadas
a vida, a tua vida
era,
solenidades noturnas
Sem comentários:
Enviar um comentário